Assunto: Obras inacabadas do pressuposto novo edifício sede, junto ao largo da Igreja.

Alguém quer pronunciar-se acerca deste tópico?

1- Tem dono, porventura? Prevê-se a conclusão das obras?
2- Se não - há alguma entidade coordenadora do espaço? Será sujeita a demolição?

Estava ansioso que este tópico chegasse ...
Quero ver as opiniões dos Maceirenses. Eu cá não sei de nada.
Abc

Caros Amigos

Este espaço tornou-se um mono, uma casa para os roedores, a fossa natural das festas da vila, reparei faz poucos dias que agora alberga uma lona que tem "Soc. Filarmónica Maceirense",colocaram a lona com orgulho ou vergonha???

Pergunto eu: se este mono é da Soc Filarmónica Maceirense porque que não o acabam?? Se este mono é da Soc Filamónica Maceirense porquê que eles mesmos optaram por fazer obras de reabilitação na sua sede junto à Escola nº1 de Maceira em vez de terminarem os restos do edifício no qual colocaram uma lona com o seu nome... Caros directores da Soc. Filarmónica se é vosso por favor deiam.lhe um rumo....
Lembrem-se que agora segundo parece vão desaparecer as barracas de madeira da teleescola, isso trará ainda mais visibilidade para a vossa casa pré histórica.

Isto é culpa de quem??? da soc filarmónica que não tem verba para acabar o edifício???... se não têm verba dignem-se ao menos a limpar o mato e ervas em todo o redor do mono, lembrem-se que está um jardim de infância mesmo ao lado~, onde as crianças brincam...

Este assunto pode parecer depreciativo mas, em abono da verdade , é bom realçar o mérito da Soc. Filarmónica Maceirense na boa fé com que lançou o projecto desta obra.

Penso que se o mono fosse pertença da Filarmónica Maceirense, outra dinãmica se contemplaria naquele local.

Mas venha daí a roupa suja...

Burocracias e politicas impedem a filarmonica de avançar...

Gravatas escreveu:Burocracias e politicas impedem a filarmonica de avançar...

Caro 'Gravatas':

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Estou verdadeiramente interessado em conhecer mais pormenores!
Certamente que o Sr. José Luis esclarecia de boa vontade, mas gostava de ver esse assunto tratado neste forum, para todos.

Atenciosamente,
L.

1º- O Edifício, ou Mono , ou cimento e telhas pertencem à Sociedade Filarmónica Maceirense , com muito orgulho , porque foi com o suor e dinheiro de muitos Maceirenses que foi "construido".
2º Infelizmente, o terreno não pertence à Soc. Filarmónica Maceirense, mas sim a particulares , e por divergencias entre estes a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal o terreno nunca foi passado para o nome da Soc. Filarmónica,como prometido à mais de vinte anos, sendo este o Principal motivo porque nunca mais foi acabado.
3ºSei que as várias direcções que por lá têm passado , tudo tem feito para tentar desbloquear a situação, mas como tarda a acontecer, foi necessário fazer obras na actual sede junto à escola primária.

Pereira escreveu:1º- O Edifício, ou Mono , ou cimento e telhas pertencem à Sociedade Filarmónica Maceirense , com muito orgulho , porque foi com o suor e dinheiro de muitos Maceirenses que foi "construido".
2º Infelizmente, o terreno não pertence à Soc. Filarmónica Maceirense, mas sim a particulares , e por divergencias entre estes a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal o terreno nunca foi passado para o nome da Soc. Filarmónica,como prometido à mais de vinte anos, sendo este o Principal motivo porque nunca mais foi acabado.
3ºSei que as várias direcções que por lá têm passado , tudo tem feito para tentar desbloquear a situação, mas como tarda a acontecer, foi necessário fazer obras na actual sede junto à escola primária.

Ora aqui temos o esclarecimento que faltava para quem ainda desconhecia esta realidade. (Obrigado, Sr Pereira.)

Agora, que divergências serão essas entre o proprietário, a JFM e a CML? Haveria algum pré acordo, contrapartida ou algo mais que condicionasse o licenciamento da obra?
Ponho esta questão, se me permite, porque supostamente terá sido esse o motivo (falta de Licença de Utilização por parte da Filarmónica) que levou ao cancelamento, ou congelamento, de alguns subsídios a que a Soc. Filarmónica concorreu, essenciais para o término das obras.

Instigo a população a pressionar as entidades envolvidas de forma a ajudar a Soc. Filarmónica Maceirense a resolver a situação (se ainda manifestar interesse!!!) ou a devolver ao espaço a dignidade que merece.
A quem cabe o ónus de uma eventual demolição? Ao proprietário da obra , ou ao proprietário dos terrenos?

Atenciosamente,
L.

Caros amigos,

Começo a ficar esclarecido em parte, mas sem perceber quais as razões de fundo para essas divergencias.

Como se pode construir e chegar ate ao telhado no terreno de outra pessoa, sem esse proprietário correr conosco de lá??

Sendo a filarmónica Maceirense umas das mais importantes e antigas associações culturais do distrito de Leiria e sendo também o vereador da câmara de Leiria um Maceirense. Quantos às divergências, será que ao longo destes anos todos que esteve nesse pelouro algo fez para resolver este problema?

Respondam os responsáveis....

politiquisses e burocracias e diplomatas e lacaios... impedem a filarmonica de avançar

A Banda Filarmónica da Maceira é para mim um orgulho! Obrigado Musicos, Directores, Socios e Amigos pelos que contruiram naquela instituição.

Penso, mas nesta matéria confesso que gostava de saber mais, que o problema está com promessas feitas aos proprietários dos terrenos onde o edificio está implantado por contrapartida do mesmo.

Ou seja, o edificio foi construido com a aval da câmara e dos proprietários, mas com o acordo de beneficios em outros terrenos dos mesmos, isto é o que tenho ouvido falar, verdade ou mentira não sei?

Certo é que se for verdade temos de novo o mesmo problema, promessas não cumpridas, interesses obscuros e fundamentalmente uma situação que não interessa a ninguém e que aqueles que apodem resolver fogem dela.

Um bom tema para se aprofundar, assim os elementos da actual direcção o queiram.

Eu gostava de saber mais.

Caro Zeca,

Quanto á primeira parte estamos de acordo sobre a filarmónica...Uma riqueza cultural a preservar.

Quanto aos terrenos, tanto quanto me foi dado a conhecer não existem interesses de maior, existe sim um desleixo completo da CML e Junta (talvez), porque parte dos terrenos cedidos á filarmonica eram particulares, e em troca a CML garantiu que na proxima oportunidade se faria uma revisão ao PDM e se loteariam os terrenos indevisos que pertencem á familia que os cedeu, alem de os reclassificar para a ocupação a que eles entretanto se tornaram.

Ora, na minha opinião, creio que se demonstrou entre as partes uma boa fé de se resolver uma questão burocrática que a todos interessava, principalmente á filarmónica.
A CML claro está não cumpriu a sua parte e deixou arrastar o problema.

Claro está que a Dra-Damasceno não foi «corrida» pelo seu nome nem pela sua cara, nem pelo partido que representou, mas sim pela sua total incompetência em gerir um Municipio como o de Leiria.

Existe uma situação idêntica no Jardim Infantil da A-Dos-Pretos, em que quem doou parte do terreno para o parque de estacionamento ou serventia, lhe prometeram algo identico e até hoje...O Terreno foi-se e o proprietário desespera...

Todos sabemos que o ordenamento do território é um dos maiores cancros do nosso País, mas creio que não existe mal nenhum em se re-ordenar criando condições para o diálogo entre cidadãos proprietários e as edilidades, desde que daí resultem beneficios para ambos e para a sociedade em geral.
Agora desrespeitar acordos de uma forma sistemática creio não ficar bem.

As 2 situações que relatei sobre a filarmonica e sobre o Jardim de Infãncia, foi um «Ouvi Dizer» Portanto se alguem souber a verdade corrija-me.

Cordiais saudações

Bons dias,

As histórias que aqui vêm sendo ditas correspondem, tanto quanto sei, à realidade. Os primeiros comentários são descabidos, pois da parte da filarmónica tenho a certeza que tudo foi feito para que as obras da nova sede avançassem.

Muitas pessoas deram tudo o que tinham e o que não tinham em prol daquela colectividade, no que diz respeito à nova sede... todas as direcções (e nunca fiz parte de nenhuma) fizeram o que estava ao seu alcance para resolver aquele imbróglio. O problema, na minha opinião, foi confiar nas pessoas envolvidas (especialmente da CML) pois naquela altura um acordo de cavalheiros ainda tinha algum significado. De salientar que este problema surge antes ainda da tomada de posse da Drª Damasceno. Se ela podia ou não ter feito mais para desbloquear a situação, isso já não sei. Mas houve quem, antes dela, desse a sua palavra para se fazer determinado "negócio" que depois perdeu as eleições e deu ao "slide".

Para quem é mais curioso e quiser saber mais detalhes, informe-se de quem é o proprietário do terreno. Podem ir falar com as pessoas em questão (é muito fácil), que não têm o menor problema de falar acerca do assunto. É claro que vão contar a sua versão da história (não os censuro) mas verão que má fé da filarmónica não há de certeza. "Má fé" poderia haver nos proprietários (vão notar alguma inflexibilidade), mas como já disse, não os condeno, pois estão apenas a tentar defender os interesses da família.

Ultimas notas:
as obras na sede antiga só não faziam sentido a quem nunca tinha entrado lá dentro. Se pudessem ter feito as obras na sede nova, já as teriam feito à muito;
quanto à colocação da tarja na sede nova, foi propositada e pelos motivos que resultam na criação deste tópico: não deixar morrer o assunto e atrair a atenção dos maceirenses para o problema que ali está;
não critiquem por criticar, tenho a certeza que todos os Maceireinses gostavam de ver ali uma sede que orgulhasse não só a filarmónica, mas todos os Maceirenses no geral. O problema é que não depende só dos Maceirenses...

Isto já vai longo, por isso, uma ultima nota: depois do Sr José Luís Cardoso tudo ter feito para resolver esta situação e ter-se sentido esgotado e frustrado por não levar as obras a bom porto, tenho a certeza que o novo presidente e sua equipa, o Srº Rui Sampaio, estará a fazer o que lhe é possível para desbloquear esta situação. Força ele tem demonstrado nestes primeiros tempos... Oxalá consiga!


Cumprimentos